Artigos
Algodão: tecendo transformação social por onde passa – Roselena Pereira
“Sem dúvidas posso dizer que existe um Roselena antes e outra depois de conhecer e trabalhar com algodão. Essa cultura me transformou”.
Roselena Pereira
Assistente de Controle Administrativo – Algodoeira Scheffer – Sapezal/MT
Em junho de 2013, enquanto milhares de brasileiros celebravam a vitória da seleção verde e amarela na Copa das Confederações, Roselena Pereira comemorava o início da sua carreira no setor agropecuário.
Em Sapezal, município mato-grossense que se destacava nacionalmente como um dos dez maiores produtores de grãos e fibras, determinada e destemida, Roselena optou por deixar um emprego fixo para trabalhar como auxiliar de classificação de plumas durante a safra de algodão na Scheffer.
“Na época, até o meu esposo ficou apreensivo, pois, assim como eu, pensava que com o fim da safra, eu estaria sem emprego. Ainda como safrista, comecei a desempenhar a função de auxiliar administrativo. E o que, a princípio, parecia ser apenas oportunidade temporária, logo se transformaria em uma trajetória que já se estende por uma década.
Ao término do meu período como temporária, fui contratada como colaboradora fixa, e logo recebi novos desafios e oportunidades de aprendizagem. Com o apoio dos meus gestores e muita dedicação, desenvolvi habilidades técnicas, como rotinas de RH, processos de orçamentos e compras, e comportamentais, como relacionamento interpessoal.
Ao longo destes anos, a minha ligação com o algodão e seus processos foi se tornando muito forte, e eu ficava cada vez mais admirada com todas as etapas de produção, então fui em busca de aprender mais sobre essa cultura. Hoje conheço todo o processo, desde o plantio até a venda para os clientes.
Sem dúvidas posso dizer que existe um Roselena antes e outra depois de conhecer e trabalhar com algodão. Essa cultura me transformou, me ensinou muita coisa e me permitiu realizar sonhos, o maior deles, com certeza, foi cursar faculdade de Administração e pós-graduação em Recursos Humanos. Além de fazer o que eu amo, trabalhar com o algodão me dá condições de financiar a educação de duas filhas que estudam medicina no exterior”.
Clique aqui e conheça a história de Sebastião Marçal, que também teve sua vida impactada pelo algodão.
