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Algodão: tecendo transformação social por onde passa – Paulo Fetsch

Paulo Fetsch Gerente técnico regional – Sapezal Em 1998 os produtores rurais de Sapezal se preparavam para a quarta safra […]

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Algodão: tecendo transformação social por onde passa – Paulo Fetsch

Paulo Fetsch Gerente técnico regional – Sapezal Em 1998 os produtores rurais de Sapezal se preparavam para a quarta safra […]

Paulo Fetsch

Gerente técnico regional – Sapezal

Em 1998 os produtores rurais de Sapezal se preparavam para a quarta safra de algodão no munícipio. Naquele ano, quem decidiu cultivar a cultura, até então nova na região, enfrentava diversos desafios, tanto em termos agrícolas quanto de infraestrutura. Mesmo com o cenário ainda incerto quanto à produção de algodão em Sapezal, Paulo Fetsch, um técnico agrícola recém-formado, decidiu deixar o estado de Rondônia para começar sua carreira profissional no município que, na época, era considerado por muitos, um lugar muito difícil e de difícil acesso.

“Tudo começou com uma ligação, na época por telefone fixo, do senhor Elizeu Scheffer para um amigo, dizendo que precisava de técnicos e esse amigo conhecia o proprietário de uma casa agropecuária em que eu havia estagiado no município de Vilhena Rondônia. Senhor Elizeu estava em busca de técnicos agrícolas para trabalhar na então fazenda Sapezal e ele falou sobre mim. Poucos dias depois dessa conversa, eu desembarquei em Sapezal trazendo apenas uma mochila de roupas e muita vontade e disposição para o trabalho.

De 1998 até a safra 2003/2004 os produtores junto aos técnicos agrícolas tinham um desafio complexo de manejar a cultura do algodão, pois não havia tecnologia e transgenia nos materiais plantados, era uma cultura convencional, tanto no controle de ervas daninhas quanto nas doenças e pragas. Com a chegada das primeiras variedades de algodão transgênico houve uma melhora no modo de atuação e o manejo de modo geral também mudou, mas nunca deixei de trabalhar com o algodão.

Em pouco tempo tornei-me coordenador de Produção. Em 2009 assumi a gerência de uma das fazendas da empresa, e em 2014, como gerente geral produção, rodava as áreas de produção da empresa, atualmente sigo trabalhando com algodão e como Gerente técnico Regional , minha maior missão é a busca por uma produção que alie altas produtividades, baixo custo, qualidade e sustentabilidade.

É importante destacar que durante a minha jornada, sempre tive pessoas que acreditaram em mim e me ensinaram muito sobre o algodão, uma delas é senhor Raul Mognon, que está em Sapezal desde a primeira safra de algodão, e o próprio senhor Elizeu que me deu a oportunidade.

A busca por conhecimento, tanto prático quanto teórico e científico, também é presente em toda a minha trajetória. Costumo dizer que o algodão é uma cultura que não aceita erros, com isso estou sempre estudando e me atualizando.

Tive a oportunidade de buscar conhecimento técnico fora do Brasil e conhecer o sistema de produção de algodão e o avanço das tecnologias nos Estados Unidos e Austrália, hoje tenho parte de formação em gestão e estou concluindo o nível superior em agronomia.

Nessas 25 safras vivenciei e presenciei muitas coisas. Vi a Scheffer crescer, o município de Sapezal torna-se o maior produtor de algodão do Brasil, a produtividade sair de 200@/ha e chegar a mais 400@/ha, e buscando ainda mais , vi o desenvolvimento chegar, a infraestrutura melhorar e a tecnologia mudar a nossa forma de produzir.

Também vi a minha vida mudar e sou imensamente grato por tudo que a cultura do algodão me deu, pelas oportunidades de crescimento, pelas realizações pessoais ao lado da minha família, e pelo reconhecimento e respeito que conquistei junto aos colegas e produtores de algodão

A verdade é que tenho uma vida dedicada ao algodão e não me imagino trabalhando com outra coisa, sou apaixonado por esta cultura, que me ensina algo novo a cada safra”.

Clique aqui e conheça a história de Marina Araújo, que também teve sua vida impactada pelo algodão.

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